A PARTIR DE TERÇA-FEIRA TODAS AS CONFERÊNCIAS SERÃO REALIZADAS NO ANFITEATRO 1100 - Edifício Dom Pedro I - Campus Reitoria da UFPR

 

 

SEGUNDA-FEIRA, 24/08/2015 - 15h - "Pensando a antropologia com o Surrealismo"

Conferência com o Prof. Emerson Giumbelli (UFRGS)

A antropologia opera propondo jogos de perspectiva, que exigem a relação entre modos diversos de constituição da realidade. Ou seja, o que a define não é exatamente um objeto (sociedades, grupos, etc) e sim os modos de constituiçao desses "objetos". Se a antropologia valeu-se e continua(rá) a se valer do trabalho de campo, outras abordagens podem se tornar pertinentes em função dos problemas de pesquisa. Para desenvolver essa ideia, relações possíveis entre ciência, arte e religião são mobilizadas, explorando-se sobretudo as passagens entre campos. Uma incursão ao surrealismo servirá de fio condutor para a apresentação. Movimento que ficou conhecido como um rótulo artístico, o surrealismo não deixou de manter conexões com saberes científicos e técnicas religiosas, o que o torna um tema interessante para discutir certas concepções.

Local: Capela da Reitoria. Térreo do Edifício D. Pedro I.

 

 

TERÇA-FEIRA, 25/08/2015 - 14h30 - "As categorias de identidade sexual na pesquisa social"

Conferência com o Prof. Horácio Sivori (IMS-UERJ) ​

A conferência discute, através de uma reflexão etnográfica, um desafio ético e metodológico suscitado em pesquisas que utilizam o sexo/gênero como categoria central de análise. Nela revisitarei três experiências de campo para ponderar o risco de exercer o que um crítico chamou de ‘violência epistemológica’, se referindo ao empenho de pesquisadores em impor suas teorias, ora através de rígidos marcos classificatórios, ora de um paradigma de ‘fluidez identitária’ que desconhece o ponto de vista nativo.

 

 

QUARTA-FEIRA, 26/08/2015 - 14h30 - "Relações entre Arqueologia e Etnologia no Brasil" 

Conferência com a Profa. Denise Pahl Schaan (UFPA)

A arqueologia e a etnologia no Brasil desenvolveram-se no século XX como campos distintos do conhecimento. A institucionalozação dessas disciplinas nas universidades, a partir principalmente de modelos europeus, influenciou o modo como se produziu conhecimento sobre as sociedades indígenas. Essa conferência tem por tema a prática científica dessas disciplinas e suas relações com a sociedade e o estado, no sentido de perceber como se construiu, a partir da academia, uma imagem sobre o passado do país e dos povos indígenas.